No final de 2014, o JACC - Jazz ao Centro Clube convidou os Slow is Possible para uma residência artística no âmbito do XJAZZ - Ciclo de Jazz das Aldeias do Xisto. A Rede das Aldeias do Xisto tem vindo a apoiar significativamente este esforço de apoio à criação, afirmando-se como um território de excelência para acolher artistas e propiciar as melhores condições para o seu trabalho.
Um ano volvido, e com o trabalho discográfico em plena circulação (nacional e internacional), os Slow is Possible continuam a apresentar o seu disco de estreia pelos palcos nacionais. Depois do Teatro Viriato (Viseu), do Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra) e da Culturgest (Lisboa) apresentam o seu trabalho em dois importantes certames dedicados ao Jazz. Primeiro em dose dupla (18 e 19 de março) no âmbito da 13ª edição do Portalegre Jazz Fest e depois na 14ª Festa do Jazz do S. Luiz, que todos os anos congrega no teatro municipal lisboeta uma parte significativa da comunidade jazzística nacional.
Promissores e ousados, Slow is Possible servem-nos um exemplo perfeito de ambição e sagacidade na nova música portuguesa. Estamos perante, não de um ortodoxo (e nem sequer avant-garde) septeto jazz, mas de uma sonoridade que incorpora, num gesto característico da pós-modernidade, a multíplice de vários géneros. Ambiências povoadas de sombras, uma escuridão densa e pesada seguida de ferozes e enérgicas deflagrações, com Mingus à cabeça: são estas as presenças fantasmáticas no coração dinâmico dos seus temas.
Edgar Ferreira
Os Slow is Possible são:
- André Pontífice - Violoncelo
- André Vaz - Guitarra Clássica
- João Clemente - Guitarra Eléctrica
- Ricardo Sousa - Contra Baixo
- Patrick Ferreira - Clarinete
- Bruno Figueira - Saxofone
- Duarte Fonseca - Bateria